Como Garantir Segurança de Dados em Parcerias com PRM, nuvens, integrações, dashboards e parceiros por toda a parte. Quem trabalha com canais e parcerias já deve ter sentido uma inquietação ao pensar no volume de dados que circulam nessas relações. Leads, contratos, valores, regras. E tudo isso precisa ser protegido. Já aconteceu comigo de perder noites de sono, me perguntando se algum dado sensível talvez estivesse exposto. Parecia exagero, até perceber que o risco realmente existe.
Arthur Sabbat, diretor da ANPD, é bem direto: “não se faz proteção de dados sem segurança digital”. Uma frase curta que resume um cenário nada simples (confira o contexto completo). Mas por onde começar?
Segurança de Dados em Parcerias, os riscos crescem junto com o canal
Com cada novo parceiro, existe mais uma porta para dados confidenciais. E a responsabilidade, que parecia compartilhada, na prática recai mesmo sobre quem lidera o canal. O relatório da Gartner chama atenção: só 14% dos líderes conseguem proteger bem os dados e ainda usá-los para crescer (detalhes da pesquisa). Isso é pouco, mas não impossível de mudar.
Nem sempre o elo mais fraco é a tecnologia. Muitas vezes, é o hábito do dia a dia.
Já vi parceiros salvando contratos em e-mails abertos, com senhas fáceis de adivinhar, ou compartilhando planilhas de leads em grupos informais. A sensação era de controle, até vazar. O que muda ao usar PRM
Plataformas especializadas para canais (ou PRMs) ajudam bastante, mas também trazem desafios novos. O volume e a diversidade de informações, permissões finas, integrações externas, automações. Não é só ferramenta: estamos falando de processo.
- Gestão das permissões por parceiro, função e perfil
- Separação clara entre dados sensíveis e públicos
- Monitoramento de acessos e logs visíveis
- Criptografia ponta a ponta nas integrações
Aliás, sobre integrações em PRM, existem ótimas práticas para conectar sistemas sem abrir brechas.
Cultura e colaboração precisam caminhar juntas
Não adianta protocolo bem desenhado se o time e o parceiro não têm compromisso em seguir. Miriam Wimmer, diretora da ANPD, fala bastante sobre a força da colaboração para garantir segurança jurídica e proteção dos dados. Isolamento não resolve (leia mais sobre cooperação).
- Treinamentos contínuos para parceiros e times internos
- Pactos claros de responsabilidade compartilhada em contratos
- Auditorias periódicas e feedback para todos os envolvidos
Recentemente, usei o Data Protection Principles Approach (DPPA) para revisar e atualizar processos, alinhando legislação ao fluxo do canal. Não ficou perfeito (nada nunca fica), mas subiu o padrão.
Exemplos e práticas de outros setores
No setor público e áreas críticas, há metodologias testadas há anos. O trabalho do Centro de Defesa Cibernética, no Exército, mostra como é preciso dividir ações em doutrina, tecnologia, operação, capacitação e inteligência. Transpor isso para canais privados ajuda. Uma sugestão? Pense em segurança de canal como uma cadeia proteja de ponta a ponta.
Para aprofundar em como estruturar permissões, engajar parceiros e criar ciclos fechados, veja conteúdos detalhados sobre gestão de parceiros no PRM e dicas práticas sobre lead sharing com segurança e transparência.
Pequenas decisões fazem diferença
Nem sempre é necessário reinventar a roda. Começar com pequenas mudanças já reduz muito o risco, como revisar permissões trimestralmente, documentar fluxos, ou adotar um partner portal só para canais. Alguns duvidam do investimento, mas há argumentos sólidos, mesmo para times enxutos (veja como justificar o investimento em PRM).
Segurança não é destino. É rotina.
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